quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Poinsétia - Flor de Natal


A poinsétia, também designada pelos nomes de bico-de-papagaio, flor-de-são-joão, rabo-de-arara, cardeal, flor-do-natal, ou estrela-do-natal, é uma planta originária do México. O seu nome científico é Euphorbia pulcherrima, que significa "a mais bela (pulcherrima) das eufórbias".
O nome poinsétia (poinsettia, em inglês) deriva do nome de Joel Roberts Poinsett, que foi o primeiro embaixador dos Estados Unidos da América no México. Impressionado pelas cores das brácteas, Poinsett enviou alguns exemplares em para a estufa de sua casa, onde se desenvolveram com facilidade. Poinsett ofereceu muitas destas plantas a amigos que também se interessavam pelo cultivo de flores, como John Bartram que, por sua vez, doou alguns pés da planta para Robert Buist, dono de um viveiro. Este último, desconhecendo o nome científico Euphorbia pulcherrima dado pelo taxonomista alemão Klotzsch em 1833, decidiu vendê-la com o nome Euphorbia poinsettia.

Esta planta já passou por um intenso melhoramento genético, que lhe conferiu muitos cultivares. Sua folhagem pode variar, na textura, no porte e no tamanho. As flores, que na verdade são brácteas (folhas modificadas), podem ser de coloração vermelha, rosa, amarela ou branca, e variam quanto à forma e textura de acordo com o cultivar.

De utilização versátil, a poinsétia está sendo muito cultivada em vasos para a decoração de natal, principalmente a de coloração vermelha. Ela ainda presta-se como arbusto isolado no jardim ou em conjunto. Tolerante à poda, ela ainda fica com o aspecto mais denso se submetida periodicamente à este manejo.

Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não tolerante à geadas, multiplica-se por estaquia.Os produtores conseguem produzir vasos com pequenas estacas para colocarem no mercado para o Natal, diminuindo a luminosidade do viveiro.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tuia!


A tuia holandesa (Cupressus macrocarpa), uma espécie conífera, assim como os pinheiros tradicionalmente usados no Natal, é uma boa opção de decoração e ainda apresenta algumas vantagens sobre os modelos tradicionais: por ser uma planta cultivada em vaso desde o início, pode ser transplantada em local definitivo, como jardins e quintais, conservando a aparência e o aroma característico durante toda a temporada natalina.

É comercializada em vários tamanhos, desde 40 cm até quatro metros de altura. Dependendo do porte, pode ser usada como planta decorativa em ambientes internos ou externos, por toda a vida.

As espécies comercializadas são da família das Cupressáceas, que emanam um suave aroma de limão ao serem tocadas e podem apresentar diversos formatos: piramidal, bola e coração (obtidos com técnicas de pode e condução manual).

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Planta Carnívora

As plantas carnívoras sempre despertaram o interesse do público em geral, acendendo a imaginação das pessoas, devido à sua natureza exótica quando comparada com os demais membros do reino vegetal.
Em primeiro lugar, é preciso dizer que elas não são monstros de casas mal-assombradas, nem devoradoras de exploradores inocentes perdidos em florestas tropicais africanas. Pelo contrário, na maioria são plantas pequenas e delicadas que capturam pequenos insetos ou animais aquáticos microscópicos. Sua beleza exótica engana muitas pessoas, levando-as a crer que suas folhas, altamente especializadas, são flores. Portanto, a menos que você tenha o tamanho de um inseto, elas lhe são perfeitamente inofensivas.
Para que uma planta possa ser considerada carnívora, é preciso que ela tenha a capacidade de: atrair, prender e digerir. Para tanto elas necessitam de um mecanismo para atrair as presas às suas armadilhas. Muitas carnívoras atraem-nas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com vívidas cores e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores.
Há vários tipos de armadilhas utilizadas pelas plantas carnívoras para capturar suas presas. São elas: armadilhas tipo "jaula"; armadilhas de sucção; folhas colantes, e ascídios. As armadilhas "jaula" são as mais famosas por serem a própria representação da ação carnívora por meio de vegetais. As folhas são modificadas em duas metades com gatilhos no interior. Quando os gatilhos são tocados por presas potenciais, as metades da folha se fecham em incríveis frações de segundo, esmagando a presa e digerindo-a. Esse tipo de armadilha é encontrado na Dionaea e Aldrovanda.
Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo todo (exceto a Antártida). No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes (exceto pela Austrália, o Brasil é o país que mais tem espécies carnívoras no mundo). Elas crescem principalmente nas serras e chapadas, e podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Bonsai!

A arte do cultivo do Bonsai é praticada na China e no Japão há muitos séculos e ocupa uma posição especial na cultura desses países, não apenas como escultura viva, mas também como objeto de meditação e aprimoramento interior.
A tradução da palavra bonsai significa árvore na bandeja, portanto, trata-se de uma planta adulta, que por meio de sucessivas podas nas raízes e na copa, permanece pequena, a ponto de viver num vaso.
A manutenção do bonsai não difere muito do trato dado as plantas que vivem em vasos comuns. O local para a colocação dos vasos depende das necessidades de sol e umidade para o tipo de bonsai que você adquiriu.
O lugar ideal seria uma varanda ou uma janela onde seu bonsai pegue sol pela manhã, escritórios, ambientes com ar condicionado costumam ser fatais, dentro de casa, não coloque sobre eletrodomésticos.
A tendência que os brotos e folhas têm de buscar a luz do sol poderá provocar desequilíbrio na forma da copa do bonsai. Evite-o, girando o vaso a cada dois ou três meses, sem mudá-los de lugar pois as plantas não gostam de ficar de um lado para outro.
A rega é fundamental para a saúde do bonsai. É a observação e atenção, que vão determinar o intervalo entre as regras. De maneira geral, o horário ideal para regar suas plantas é pela manhã bem cedinho ou na final do dia, com água em quantidades suficiente para vazar pelo orifício de drenagem do vaso, se colocar prato ou bandeja, nunca deixe água acumular no fundo do vaso, isto apodrece as raízes e é fatal para o bonsai.

Mantenha a forma inicaial de seu bonsai, removendo os ramos e brotos que crescerão muito, de maneira geral, sempre que o ramo atingir dez pares de folhas reduza a dois ou quatro pares conforme o desenho desejado. A poda da copa é muito importante para a saúde do bonsai, é necessário criar espaços negativos por entre os ramos e galhos para que o sol penetre dentro da árvore. Algumas plantas perdem sua folhagem no outono, não se desespere, é a hora para trabalhá-lo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Amarílis!


O Amarílis (Hippeastrum hybridum.), também conhecido como açucena ou flor-da-imperatriz, é uma planta herbácea que se reproduz por meio da divisão de bulbos. Pertencente à família das Amarilidáceas, tem seu nome derivado do latim que significa frescura, brilho e planta de grandes e belas flores. Originária do Peru, sua folhagem também é bastante ornamental, podendo chegar até 40 cm de altura.
Na mitologia grega, essa espécie representa altivez, elegância e graça, e está relacionada ao deus olímpico Apolo, famoso por seu orgulho. No Brasil, as açucenas são flores muito apreciadas como presente para o Dia das Mães e como flores de enfeite para o período de Natal. Presentear com essas flores pode também, representar a angústia causada pela distância da pessoa amada, a saudade. Está relacionada, ainda, à Santíssima Trindade sendo, para isso, apresentada em um vaso com três flores.
Devido ao melhoramento genético, existem variedades com flores cônicas, grandes, de coloração branca, rosa, laranja, salmão ou vermelha. Existem flores multicolores, rajadas ou manchadas. Há também as variedades anãs, que apresentam flores pequenas ou dobradas.
Para ser cultivada, necessita de boa luminosidade, devendo-se evitar o sol direto. Floresce na primavera-verão. É uma planta muito sensível ao frio e não suporta temperaturas abaixo de 5-6°C.A temperatura ótima para cultivo é em torno de 20°C.
Para o cultivo recomendam-se solos leves, arenosos, bem drenado e rico em matéria orgânica. A irrigação deve ser feita de forma moderada até o aparecimento da haste e das folhas. Recomenda-se aumentar a rega durante o período de floração e suspender quando as folhas murcharem.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Cuidados com os cactos

Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles encontrados em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos. Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.
A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de diversos fatores como terra, drenagem, temperatura, etc, sendo assim é difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Contudo pode-se chegar numa média, de acordo com os períodos do ano. No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Perfil: Cactos


Alguns grupos de plantas se tornaram especialistas em viver nas regiões secas, entre os quais estão os cactos, plantas da Família das Cactáceas.
Mesmo atravessando longos períodos sem chuvas, eles conseguem permanecer verdes e vigorosos. Suas formas são variadas, a maioria tem espinhos e alguns dão flores muito vistosas, atraindo insetos e pássaros! Quanto aos tamanhos, podem ser pequenos, ou atingir até dez metros de altura.
Em geral, os cactos são mais adaptados a ambientes muito secos, em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Além disso, preferem ambientes abertos e com muita insolação, em regiões também de clima seco.
Uma das adaptações do cacto para viver nesta situação é apresentar raízes superficiais, muito longas e ramificadas, permitindo o aproveitamento de uma grande área de solo que permanece úmida por pouco tempo quando chove.  
Há espécies que têm uma raiz principal muito grossa para acumular um bom volume de água e substâncias nutritivas. Muitas vezes, essas raízes são mais grossas que a parte aérea da planta.
Os espinhos são uma característica marcante dos cactos. Na verdade, eles representam folhas que se reduziram no processo de evolução dessa planta. Essa é uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração. Os espinhos também protegem o cacto contra predadores e podem, ainda, ser importantes na dispersão da plantas. Alguns animais podem ter partes de cactos ou mesmo plantas inteiras aderidas a seus pêlos e, assim, transportá-las para outros locais, onde poderão brotar.